Criação de parcerias e alianças fortes

Criação de parcerias e alianças fortes

O tema da gestão de desastres tem alcançado um lugar cada vez mais importante na agenda de saúde dos países da América Latina e do Caribe, e em muitas outras partes do mundo. No entanto, o crescente número de atores envolvidos, a maior capacidade que já existe em muitos países e regiões, e o ambiente global em que estamos inseridos, estão mudando rapidamente a forma como gerimos a redução de risco, a preparação e a resposta.

Agora se reconhece cada vez mais que a redução do risco de desastres é uma preocupação em desenvolvimento e não deve ser vista apenas no contexto da resposta humanitária à emergência. Para realmente se ter um grande impacto é importante integrar os elementos de redução de risco de desastre que dizem respeito às preocupações de saúde mediante as atividades cotidianas dos órgãos de saúde e parceiros.

Existem várias maneiras de orientar a redução do risco de desastres para as atividades de saúde e vice e versa. Uma forma é melhorar estratégias internas e externas de comunicação, e promover uma linguagem comum e conceitos claros que enfatizam que a redução do risco de desastres é primeiro de tudo uma preocupação de desenvolvimento. Outra é levar a agenda da redução do risco de desastres aos níveis mais altos do Fórum de Saúde Pública (Public Health Forum), através do desenvolvimento de capacidades tecnológicas e operacionais para apoiar o setor saúde nos países em crise. É igualmente importante usar a experiência e boas técnicas para influenciar o pensamento dos parceiros chave, dos Ministérios de Saúde e outros a nível nacional e regional, para gerir melhor a redução de riscos e assegurar que os seus princípios e atividades forme parte das iniciativas de saúde e as apoiem, como atenção primária à saúde, segurança do paciente, saúde do trabalhador e outros esforços que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

As atividades de muitos atores internacionais têm impacto no curto e médio prazo na saúde pública antes do desastre, durante e para as suas consequências. Por muitos anos, os atores internacionais que trabalham no setor  saúde e focados em parceiros-chave governamentais, especialmente nos Ministérios da Saúde. Embora, sem dúvida, esta estratégia deve continuar, é necessário também ampliar parcerias e incluir uma ampla gama de atores dentro do setor e fora dele, que são cruciais para alcançar este objetivo estratégico.

Nas próxima seção se revisam os parceiros atores envolvidos na preparação para emergência, na redução de riscos e na assistência humanitária. Cada mandato dos parceiros guia seus compromissos nestes processos. Portanto, é importante para o setor saúde estar bem familiarizado com os pontos fortes e as limitações de cada parceiro, para melhor coordenar-se com eles individualmente e como grupo.

2.1 parceiros do setor saúde

Ministérios da Saúde: embora as responsabilidades específicas dos Ministério da Saúde variem entre os países da América Latina e do Caribe, todos eles compartilham um papel regulador comum em questões de saúde. A maioria dos Ministérios da Saúde tem um programa ou unidade de gestão de desastres específica, que é a primeira linha de contacto para o planejamento nacional e na implementação de atividades relacionadas às emergências. Embora o foco do programa possa ser diferente de um país para outro, existem termos de referência genéricos ou modelos para esses programas. Ministérios da Saúde também abarcam uma variedade de outras disciplinas da saúde, cujo apoio é fundamental para aqueles que lidam com emergências na preparação e em situações de crise. Estes especialistas incluem os pontos focais nacionais do Regulamento Sanitário Internacional, os serviços de saúde, a manutenção, os laboratórios e outros.

Outros prestadores ou fornecedores de saúde que compartilham objetivos comuns estratégicos: incluem os sistemas de seguridade social, forças de segurança, as organizações sem fins lucrativos e fornecedores ou prestadores privados de saúde. É importante se aproximar desses parceiros e incorporá-los nos esforços para gerir os riscos de desastres, pois em alguns países são fornecedores ou prestadores de saúde mais importantes. Na Costa Rica, por exemplo, todos os serviços de saúde pertencem ao sistema de seguridade social. Em outros países, o processo de descentralização levou à transferência de responsabilidade dos serviços de atenção à saúde para os governos locais, e o resultado é uma rede mais complexa de serviços de saúde, com diferentes capacidades, organização, financiamento e beneficiários. Isto representa um desafio em termos de coordenação desses atores e parceiros para trabalhar juntos em quaisquer problemas de saúde, incluindo a redução de risco, preparação para emergências e desastres.

ONGs e redes da sociedade civil: a denominação de organização não-governamental (ONG) refere-se a uma organização legalmente constituída sem a participação ou representação de qualquer governo. Às vezes, se dá o nome de ONG a um setor independente, um setor voluntário, a sociedade civil, organizações locais, organizações voluntárias privadas ou atores que não pertencem ao Estado (non-state actors, NSA). As ONGs estão envolvidas em uma ampla gama de atividades e em muitos países são parceiros importantes na saúde, na educação e em outros setores. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde possui ONGs credenciadas para trabalhar especificamente em questões de saúde. ONGs com filiação à igreja ou a outros grupos, como a Organização Mundial do Movimento Escoteiro também tem desempenhado um papel ativo nas crises humanitárias, como o terremoto no Haiti. Clique aqui para ver uma lista de ONGs credenciadas pela Organização das Nações Unidas (ONGs credenciadas pela ONU).

Movimento da Cruz Vermelha - CICR, FICR: o Movimento da Cruz Vermelha é a maior rede humanitária do mundo. Ele é neutro e imparcial, e fornece proteção e assistência às pessoas atingidas por desastres e conflitos. Enquanto a Cruz Vermelha é conhecida por seus rápidos esforços para ajudar nos desastres, também é um elemento chave na redução de preparação do risco, particularmente em comunidades locais, onde a sua presença por muito tempo permite ajudá-las a reduzir a sua vulnerabilidade aos desastres e reforçar a sua capacidade para resisti-los. Consulte o documento da estratégia de gerenciamento e coordenação a desastres da FICR.

Centros de colaboração da OMS: muitos dos centros de colaboração da OMS estão preocupados com a investigação sobre questões de saúde e o trabalho desses parceiros nacionais, sem dúvida, aprofundou o progresso na redução do risco de desastres e preparação. Nas Américas, a OPAS e a OMS designaram algumas instituições que trabalham na área de desastres e emergências como centros colaboradores: CETESB  (Companhia Ambiental de São Paulo), a Comissão de Energia Nuclear do Brasil  e o Centro de Preparação para Emergências e Respostas a Desastres da Yale-New Haven. Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention  dos Estados Unidos, CDC) são o centro de colaboração da OMS para a implementação dos Regulamentos Internacionais de Saúde e da vigilância da influenza e controle da pandemia.

Escritórios Nacionais da OPAS e OMS: a maioria dos países membros da Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde na América Latina e no Caribe tem um escritório de representação nacional (várias ilhas do Caribe são atendidas coletivamente pelo Gabinete do Caribe Oriental e Barbados). Clique no mapa para ver a localização dos escritórios nacionais da OPAS e os Centros . Esses escritórios nacionais da OPAS/OMS acolhem uma rede de pontos focais de desastres com responsabilidade explícita para a redução do risco de desastres, preparação e cooperação na coordenação da resposta humanitária aos desastres. Estes pontos focais não são necessariamente especialistas em gestão de desastres, mas sim especialistas em doenças transmissíveis, serviços de saúde, serviços de saúde mental, água e saneamento e saúde ambiental. Isso envolve uma ampla gama de conhecimentos teóricos e práticos sobre todos os aspectos da gestão de desastres. A representação da OPAS no Brasil possui, através da Unidade Técnica de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Ambiental um link específico para os desastres.

2.2. Parceiros multissetoriais

Tem sido dito que minimizar o impacto de desastres e emergências em saúde é um trabalho demasiado grande para o setor saúde. Atingir este objetivo requer o compromisso e o apoio ativo de muitas agências, setores e indivíduos. Requer iniciativas de formação conjunta em várias áreas que em muitas vezes ainda são novos para o setor saúde. A inclusão de vários parceiros multisetoriais terá o valor agregado de ganhar a confiança de profissionais não relacionados com a saúde, que são essenciais para a realização dos objetivos do setor saúde.

Ministérios de Finanças e Planejamento: Ministérios de Finanças, Planejamento e Desenvolvimento também tem reconhecido a importância da redução de riscos como uma parte essencial de um desenvolvimento sustentável. Com frequência recebem apoio de organizações multinacionais que têm contribuído para a conscientização de questões de fora do setor saúde. No entanto, garantir que a conscientização se converta em ações concretas, requer esforços contínuos para incentivar ministérios-chave a integrar a gestão de risco no trabalho diário do governo, em particular para melhorar o investimento em medidas de mitigação para infraestruturas essenciais, como hospitais.

Ministérios de Relações Exteriores: é importante para o setor de saúde se engajar em um diálogo contínuo com os Ministérios de Relações Exteriores, em especial com relação a questões que tem a ver com a ajuda internacional pós-desastre. Por muitos anos, especialmente na América Latina e no Caribe, Ministérios de Relações Exteriores tem desempenhado um papel importante de duas formas essenciais: pré-desastre, a sua participação no estabelecimento de políticas e diretrizes nacionais em ajuda efetiva, tem contribuído a facilitar a circulação de bens e serviços de um país afetado por uma catástrofe. Os funcionários dos Ministérios de Relações Exteriores de trabalham nos países doadores tradicionais, também tem desempenhado um papel importante na formação da opinião pública sobre o que constituem boas doações. Esta parceria com o setor saúde, que requer uma grande colaboração durante o período sem desastres, é mais importante do que nunca, pois muitos países das Américas estão se tornando doadores de ajuda humanitária, especialmente entre regiões. No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores, através da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome tem desenvolvido uma série de ações de cooperação internacional, inclusive com ações no Haiti pós-terremoto, que envolveram o envio de alimentos, água, medicamentos e profissionais de saúde.

Polícia, sistemas de defesa civil e forças militares: estas agências nacionais possuem um papel fundamental a desempenhar, especialmente em resposta rápida. Muitos também estão adquirindo um papel cada vez mais importante na preparação para emergências. Por exemplo, as forças militares dos EUA patrocinam um exercício chamado FAHUM (Forças Armadas Humanitárias). FAHUM é um exercício anual de treinamento de campo e comando para a ajuda pós-desastre, que é realizado anualmente envolvendo agências militares e civis da região. Normalmente, o exercício é realizado antes do início da temporada de furacões no Atlântico e oferece um exercício de revisão da missão, que avalia e melhora as capacidades de resposta regional e nacional na América Central e Caribe. Veja este breve vídeo do exercício FAHUM 2009. Em muitos casos, na América Latina e no Caribe, a Defesa Civil é a principal agência para plataformas EIRD nacionais, que são descritas abaixo, na seção sobre as agências das Nações Unidas.

Municípios e governos locais: por algum tempo, o setor saúde nas Américas tem passado por um processo de descentralização, que alteram as responsabilidades e os recursos do nível central para um nível departamental ou municipal, seguindo a crença de que os recursos da saúde devem estar localizados nas comunidades que os utilizam. Esta estratégia de descentralização permitiu que as autoridades locais e os profissionais de saúde tomem decisões fundamentais relacionadas com a saúde dos indivíduos e das comunidades, e criar estratégias de preparação para is desastres e para redução de riscos em seus países.

Instituições Financeiras Internacionais: o estabelecimento de relações mais estruturadas e sistemáticas com as principais instituições financeiras internacionais, incluindo o Banco Mundial  e os bancos regionais de desenvolvimento na América Latina e no Caribe (BID, CDB , CAF , BCIE , etc.) melhoram o trabalho técnico e de apoio. As Instalações Mundiais para a Redução de Riscos e Recuperação do Banco Mundial (World Bank's Global Facility for Disaster Reduction and Recovery, GFDRR) é a associação de 35 países, o secretariado ACP, a Comissão Europeia, a Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Riscos e do Banco Mundial, que se comprometeram a ajudar os países e regiões propensas a desastres para reduzir suas vulnerabilidades aos desastres naturais e se adaptarem às mudanças climáticas. A GFDRR trabalha para orientar a redução de risco de desastres nas estratégias e investimentos de desenvolvimento nacional nas estratégias e investimentos nacionais para o desenvolvimento e, como parte de seu mandato, a GFDRR promove o conhecimento global e as boas práticas, apoiam as iniciativas para melhorar a cooperação global e regional, e promove uma maior cooperação entre os países do Sul na redução do risco de desastres.

Redes de mídias e repórteres: em situações de emergência e desastres, as mídias podem ser tanto consumidores quanto fornecedores de informação. Por isso, é importante a criação de parcerias entre os meios de comunicação e o setor saúde durante os períodos de normalidade sem desastre. As parcerias previamente estabelecidas com os porta-vozes da mídia, facilita o envolvimento dos mesmos quando ocorrem desastres e emergências. Durante este período, são um parceiro fundamental para facilitar a transmissão de informações que podem gerar a assistência humanitária adequada, informar o comportamento do público e ajudar a reduzir a perda de vidas em situações de desastre.

Universidades, bibliotecas, centros de informação e pesquisa, etc: já há uma significativa colaboração com algumas instituições e centros acadêmicos. Isto é especialmente importante na área de gestão de informação e acompanhamento de surtos de doenças que levam a crises de saúde. As redes de informação em saúde, tais como o Centro Regional de Informação sobre Desastres (CRID) , as várias agências e instituições que fazem parte da Rede Centro-Americano para a Informação de Saúde em desastres  (CANDHI por sua sigla em Inglês) são essenciais para a coleta, organização e disseminação de tais informações.

2.3. Os atores regionais na América Latina e no Caribe

A colaboração e parcerias com organismos regionais de coordenação e de gestão de desastres (na América Latina e Caribe) foram responsáveis ​​por avanços significativos em todos os aspectos de redução de risco de desastres:

• Na América Central, o Centro de Coordenação para a Prevenção de Desastres Naturais (CEPREDENAC), criado em 1988, é uma organização intergovernamental que promove e coordena a cooperação internacional e a troca de informações, experiências e aconselhamento técnico e científico na prevenção de desastres, redução de riscos e resposta. CEPREDENAC é uma agência especializada do Sistema de Integração Centro-Americano (SICA). Através do diálogo regional e em consonância com o Plano Estratégico para a Redução de Desastres na América Central, o CEPREDENAC trabalha para: a) promover a redução da vulnerabilidade como um elemento indispensável do processo de desenvolvimento, b) aumentar a participação de outros setores e da sociedade civil, c) fortalecer a capacidade local para a redução do risco de desastres, e d) melhorar a capacidade de resposta a desastres em níveis local, nacional e regional. Neste link você pode ler mais sobre o Plano Plurianual 2010-2013 para a redução do risco do CEPREDENAC.

• No Caribe, os líderes da Comunidade do Caribe (Caribbean Commonwealth) transformaram a Associação de Livre Comércio do Caribe (CARIFTA) em um mercado comum e estabeleceram a Comunidade do Caribe (CARICOM). Décadas mais tarde, o Secretário-Geral da CARICOM observou o elo crítico entre uma gestão de desastres efetiva e conjunta no Caribe e um mercado único de sucesso e economia de CARICOM. Para este fim, os tomadores de decisão a nível regional reconheceram que a formação em gestão de desastres não é apenas um exercício humanitário pós desastre. Pelo contrário, deve fazer parte das prioridades de planejamento e apoiada por uma distribuição adequada de recursos. Neste link você pode ler mais sobre a visão da CARICOM com relação a este tópico .

• A Agência de Gestão de Desastres e Emergências do Caribe (CDEMA)  foi criada pelo CARICOM em 1991 (até setembro de 2009, a agência era conhecida como CDERA). CDEMA tem 18 Estados membros participantes e é o órgão que implementa as políticas de desastres da  CARICOM. A CDEMA adota os princípios e práticas do Gestão Conjunta dos Desastres (Comprehensive Disaster Management, CDM), que é uma abordagem integrada e pró-ativa para a gestão de desastres. O mandato estendido (da CDERA para a CDEMA) autoriza a organização a agir como facilitadora, coordenadora e força motivadora para o CDM. A saúde é uma das quatro áreas prioritárias na atual fase de implementação do CDM.

• A Convenção que estabeleceu a Associação de Estados do Caribe (AEC) foi assinado em 1994, para promover a consulta, cooperação e concertação entre todos os países do Caribe, incluindo 25 Estados-membros e três membros associados. Outros oito países não-independentes do Caribe são elegíveis para membro associado.

• Na região andina da América do Sul, o Comitê Andino para a Prevenção de Desastres e Resposta a Desastres (CAPRADE) é a agência multisetorial encarregada de reduzir o risco e o impacto dos desastres naturais e os provocados pelo homem na população da região. O CAPRADE é um órgão de coordenação, criado em 2002, no âmbito da Comunidade Andina (CAN). A Estratégia Andina para a Prevenção e Resposta a Desastres do CAPRADE, está em linha com o Marco de Ação de Hyogo e inclui a questão dos hospitais seguros frente aos desastres. A última versão do plano demonstra o compromisso dos países andinos com os objetivos relacionados aos hospitais seguros, como destacado no Marco de Ação para 2015. Também reforça a resolução proposta em uma reunião do Conselho Diretor da OPAS. O plano estratégico do CAPRADE serviu de base para o desenvolvimento de outras atividades correlatas no MERCOSUL. O Peru o tem utilizado para promover a questão na APEC. O plano estratégico foi desenvolvido em estreita coordenação com a organização de saúde regional andina, o Convênio Hipólito Unanue (ORAS / CONHU).

Mercosul, o Mercado Comum do Sul (América do Sul), foi criada em 1991 e é composto por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai. Chile, Colômbia, Equador e Peru são membros associados. Duas entidades no âmbito do MERCOSUL estão envolvidos em assuntos relacionados com desastres. A primeira é a Comissão Intergovernamental sobre Gestão de Riscos e Redução da Vulnerabilidade (CIGGRRV). Esta Comissão é composta por representantes responsáveis ​​pela gestão de desastres e redução de riscos nos Ministérios da Saúde da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e aqueles com posições semelhantes no Peru, Chile e Venezuela (este último ainda não é um membro pleno do Mercosul). A OPAS / OMS também tem sido parte desta Comissão. O trabalho anterior da Comissão, em forma de uma reunião sub-regional em 2004, ajudou a planejar o trabalho baseado no plano de desastres da região andina mencionado ateriormente. A segunda entidade é a Reunião Especializada para a Redução do Risco de Desastres Socionaturais, Defesa Civil, Proteção Civil e Assistência Humanitária (REHUI). Se está apoiando a criação de um mecanismo sub-regional para a assistência humanitária para os países do MERCOSUL.

• A Organização dos Estados Americanos (OEA) nasceu em 1948 e foi criada para alcançar "uma ordem de paz e de justiça, promover a solidariedade, fortalecer a colaboração e defender a soberania, integridade territorial e independência". A Organização Pan-Americana da Saúde é o ramo da saúde desta organização regional. Hoje, a OEA é composta por 35 Estados independentes das Américas e tem outorgado o estatuto de observador permanente a 63 estados, assim como a União Europeia. Na Quinta Cúpula das Américas, em 2009, a OEA se comprometeu em melhorar a cooperação regional e a fortalecer a capacidade institucional e técnica para a redução, prevenção, preparação e resposta, reabilitação, resistência, a redução de riscos, mitigação e avaliação de impacto dos desastres. A OEA está trabalhando para fortalecer os nossos sistemas de monitoramento, vigilância, comunicações e de alerta precoce, e incentivada a compartilhar informações e pesquisas sobre desastres. Neste link você pode ler mais sobre o mandato de acompanhamento e implementação da OEA para gestão de desastres .

2.4. Agências da ONU

A ONU é uma organização vasta e complexa. O sistema das Nações Unidas é composta pelo Secretariado, cuja sede está localizada em Nova York e uma grande variedade de agências especializadas, fundos, departamentos, comissões e outros organismos. A OMS (e a OPAS nas Américas) é a agência especializada em saúde. Veja a estrutura geral das Nações Unidas.

A Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD) da ONU é um marco estratégico adotado pelos Estados-Membros das Nações Unidas, em 2000. O objetivo da EIRD é orientar e coordenar os esforços de uma ampla gama de parceiros para conseguir uma redução substancial das perdas pelos desastres e para a construção de nações e comunidades resilientes como condição essencial para o desenvolvimento sustentável.

A EIRD está envolvida em uma ampla gama de esforços para alcançar essas metas, que incluem coordenar os esforços internacionais para reduzir o risco de desastres e fornecer diretrizes para a implementação do Marco de Ação de Hyogo (EIRD atua como o Secretariado), acompanhar a implementação e reportar os progressos. A EIRD é um apelo global para maior investimento na redução do risco desastres. Neste link, você pode ler mais sobre o progresso que está sendo feito em todo o mundo na publicação da EIRD Informe da Avaliação Mundial para a Redução dos Riscos de Desastres. Você pode ler o prospecto da EIRD “Conectar e Convencer" para saber das muitas áreas em que eles estão envolvidos em todo o mundo.

O Escritório Regional para América Latina e Caribe da EIRD transforma estratégias globais em atividades com parceiros regionais. As "plataformas nacionais" dos múltiplos interessados na redução de risco de desastre, são uma parte importante deste processo. As plataformas nacionais são de propriedade nacional e dirigem os fóruns ou comitês que fornecem análises, coordenação e consultoria em áreas prioritárias que requerem colaboração ativa. Como as plataformas nacionais servem como um mecanismo de coordenação a nível nacional para a sustentabilidade das atividades para a redução do risco de desastres em todos os setores, são importantes contatos para parcerias e alianças. Neste link você pode ver as guias para Plataformas Nacionais para Redução do Risco de Desastres.

O Comitê Permanente Interagencial (IASC por sua sigla em Inglês) da ONU é o principal mecanismo para a coordenação da assistência humanitária entre as agências, e inclui os principais parceiros humanitários, pertencentes ou não às Nações Unidas. O IASC foi criado em 1992 em resposta a Resolução 46/182 da Assembléia Geral das Nações Unidas, para desenvolver e aprovar as políticas humanitárias de todo o sistema e alocar responsabilidades entre as agências.

Os principais objetivos do IASC são:

• Desenvolver e acordar as políticas humanitárias de todo o sistema;
• Atribuir responsabilidades entre agências nos programas humanitários;
• Desenvolver e estabelecer um marco ético comum para todas as atividades humanitárias;
• Advogar os princípios comuns humanitários para atores de fora da IASC;
• Identificar lacunas nos mandatos ou a falta de capacidade operacional.

O IASC é formado pelos Diretores, que são os chefes da agência membro do IASC ou seus representantes, e convidados. No entanto, na prática, não há distinção entre os "membros" e "convidados permanentes". De fato, a força e o valor agregado do IASC estão em sua composição ampla, reunindo todos os principais atores humanitários. É importante notar que, enquanto as agências listadas abaixo são membros do IASC, o foco de seu trabalho engloba uma ampla gama de atividades, desde a redução de risco e a ajuda na preparação. O que se segue é um breve resumo das principais agências da ONU envolvidas nestes campos.

Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA): A OCHA é o braço do Secretariado da ONU responsável por reunir todos os atores humanitários para garantir uma resposta coerente para emergências. A OCHA também garante que exista um marco de referência dentro do qual cada ator possa contribuir para o esforço geral de resposta. A missão da OCHA é: mobilizar e coordenar a ação eficaz e com princípios em parceria com atores nacionais e internacionais; defender os direitos das pessoas em necessidade; promover a preparação e a prevenção; e promover soluções sustentáveis. Dois dos sites da OCHA são diganas de menção pela sua abordagem cooperativa: Redhum, Rede de Informação Humanitária para a América Latina e Caribe, e ReliefWeb, atualizado diariamente com informações para as organizações de ajuda humanitária (também contém um diretório de ONGs).

• Organização Mundial da Saúde (OMS), o Departamento de Ação de Saúde em Crises: a nível mundial, a OMS ajuda a fortalecer a capacidade do país para gerir todos os tipos de crises; a mitigar o impacto da crise através da tomada de medidas para reduzir o impacto de desastres e crises nos sistemas que suportam a saúde pública; a responder às crises, garantindo uma ação efetiva, eficiente e oportuna, para tratar as prioridades em saúde pública; e recuperar-se de crises, assegurando que o sistema de saúde local volte a estar em funcionamento.

Na América Latina e no Caribe, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) serve como Escritório Regional da OMS para as Américas. Durante os últimos 35 anos, o Departamento de Preparação para Emergências e Assistência em Desastres desastres da OPAS liderou os esforços regionais para criar um programa de desastres nos Ministérios da Saúde, com liderança e credibilidade; tem proporcionado oportunidades de treinamento aos profissionais da saúde; desenvolveu um catálogo de publicações científicas e técnicas (ver a seção de Publicações e Recursos neste portal), e tem entrado em contato com instituições públicas e privadas para criar uma comunidade resistentes a desastres. A OPAS advoga pela redução dos riscos para a saúde por meio da promoção de uma cultura de prevenção de desastres, chamando a atenção para todos os perigos e convencendo o setor saúde que há sentido econômico investir na redução de riscos, convertendo-se em legislação e códigos. Em situações de desastre, a OPAS / OMS mobiliza sua Equipe Regional de Resposta a Desastres em Saúde, fortalece os Centros de Operações de Emergência (COE) do país, canaliza informação para a análise e tomada de decisão, e garante que o abastecimento e doações humanitárias sejam geridos de forma transparente e eficaz.

• O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apoia contrapartidas nacionais para desenvolver tanto uma perspectiva de risco de desastres, como capacidade humana, financeira, técnica e legislativa. Trabalha para fortalecer a preparação da sociedade civil e sistemas de coordenação necessários para gerenciar e reduzir efetivamente o risco. A estratégia de Área de Prevenção e Recuperação de Crises (BCPR por sua sigla em Inglês) do PNUD para o período 2007-2011, identifica duas áreas para resultados: prevenção e redução do risco e recuperação. Clique nos links para verificar a produção, resultados e atividades de cada área.
• O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, ONU-HABITAT, é a agência das Nações Unidas para os assentamentos humanos. O direito à moradia adequada é fundamental para o mandato da ONU-HABITAT e é importante ao abordar as necessidades das comunidades afetadas por desastres. Normalmente, o abrigo é a necessidade primária na fase pós-desastre, mas as necessidades de suprir abrigo imediato precisa ser compreendida dentro de uma estratégia de abrigo de longo prazo. Neste link você pode ler mais sobre o trabalho da ONU-HABITAT com populações deslocadas e assentamentos humanos no período após os desastres e situações de crise.
• O mandato do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) é conduzir e coordenar a ação internacional para proteger os refugiados e resolver os seus problemas no mundo. Seu objetivo principal é proteger os direitos e bem-estar dos refugiados. Por exemplo, o ACNUR está trabalhando com parceiros na área da saúde na Colômbia para garantir que as pessoas deslocadas desfrutem do direito à saúde e possam ter acesso a serviços de saúde. Junto com a OPAS / OMS, outras agências da ONU e algumas ONGs estão entre os atores que se reúnem para discutir estratégias e atribuir responsabilidades para ajudar populações deslocadas. Uma prioridade do ACNUR é focar sobre os povos indígenas e apoiar os esforços para proteger os direitos especiais sob a lei colombiana. O ACNUR tem sido um parceiro valioso na criação do Caminho de Saúde Nacional ou Caminho de Acesso a atenção em saúde, uma ferramenta utilizada para ensinar as comunidades a acessar os seus direitos a atenção à saúde, para onde ir e o que fazer se esses direitos não forem cumpridos. Nas Américas, um dos principais escritórios do ACNUR está baseado na Colômbia, onde trabalham para garantir que as pessoas deslocadas no interior do país e as vítimas de violência desfrutem de seus direitos legais. Neste link você pode ler mais sobre o trabalho do ACNUR em emergências e crises em seu Manual de Emergências.
• A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, por sua sigla em Inglês) ajuda os países membros a desenvolver políticas e práticas de mitigação de risco na agricultura, silvicultura e pesca. Muitas das atividades da FAO são importantes para a prevenção e mitigação de desastres, incluindo melhor acesso à terra, o aumento da resistência dos sistemas agrícolas aos efeitos adversos das mudanças climáticas e condições meteorológicas extremas e ajudar países a criarem melhores estratégias e esforços de longo prazo para a preparação e prevenção do risco. Neste link pode ler mais sobre o que a FAO está fazendo em situações de emergência.
• O Fundo das Nações Unidas para a Infância  (UNICEF) está trabalhando em uma série de atividades de desenvolvimento e de emergência. A imunização de emergência é uma das intervenções prioritárias da UNICEF, juntamente com a suplementação de vitamina A e centros de alimentação terapêutica. Em situações normais, sem desastre, a UNICEF trabalha para garantir água limpa e melhorar as condições sanitárias das comunidades e dos deslocados. Para conseguir isso, a UNICEF fortalece a capacidade das instituições que lidam com água e saneamento (water and sanitation, WASH) e saúde ambiental através do desenvolvimento de ferramentas para identificar a vulnerabilidade e risco, e a implementação de capacitação e trabalho com grupos estabelecidos de atores de WASH. Em operações de resposta, a UNICEF fornece suprimentos e equipamentos para tratar e armazenar a água, principalmente para infraestruturas críticas (hospitais e escolas), e desenha intervenções destinadas à eliminação de resíduos sólidos. Clique aqui para ler mais sobre as atividades da UNICEF em desastres e emergências.
O Fundo para a População das Nações Unidas (UNFPA) trabalha em situações de emergência para proteger a saúde reprodutiva das comunidades em crise e prestar assistência às comunidades afetadas, enquanto superam a crise aguda e entram na fase de reconstrução. O Fundo também apóia atividades de coleta de dados para fornecer informações detalhadas para o planejamento e avaliação rápida da saúde, para permitir assistência adequada, eficaz e eficiente.
• O Programa Mundial de Alimentos  (PAM) trabalha para prevenir a fome por meio de programas que usam o alimento como um meio para coletar suprimentos, difundir o conhecimento e fomentar comunidades mais fortes e mais vibrantes, ajudando as comunidades a ter mais segurança alimentar. Também responde continuamente a emergências. O PAM desenvolveu expertise em uma série de áreas, incluindo a análise da segurança alimentar, nutrição, aquisição de alimentos e logística para garantir as melhores soluções para a fome no mundo. A vasta experiência do PAM em logística o tornou em um parceiro essencial no Sistema de Gestão de Abastecimento de Alimentos (Logistics Supply Management System, LSS/SUMA), amplamente utilizado na América Latina e no Caribe.

Os convidados permanentes incluem o Special Rapporteur on Human Rights of IDP, e representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a CARE, o Banco Mundial, o International Council of Voluntary Agencies (ICVA) (Conselho Internacional de Agências Voluntárias), o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, a Organização Internacional para as Migrações e InterAction.

A EIRD publicou um excelente resumo dos papéis, mandatos e áreas de trabalho dos principais órgãos das Nações Unidas, que os tomadores de decisão e profissionais de saúde devem usar ​​para obter informações sobre o trabalho da ONU na preparação, na redução de riscos e na resposta. Neste link pode ver ou fazer download da publicação Redução do Risco de Desastres no nas Nações Unidas.

Muitas outras agências e mecanismos da ONU também são parceiros importantes.

• A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), é uma das cinco comissões regionais das Nações Unidas (há outras comissões econômicas na Europa (UNECE), Ásia-Pacífico (UNESCAP), Ásia Ocidental (UNESCWA) e África (UNECA). A CEPAL contribui para o desenvolvimento econômico da América Latina e do Caribe, fortalecendo os laços econômicos entre os países e com outras nações do mundo e promovendo o desenvolvimento social. A CEPAL tem uma unidade programa de desastres, com o apoio da OPAS / OMS, desenvolveu uma metodologia e um guia para avaliar o impacto socioeconômico dos desastres, que é aplicado mundialmente. Neste link do site da unidade de desastres pode-se obter uma lista completa de publicações e relatórios.
• A UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura ajuda a construir a paz, erradicar a pobreza e alcançar o desenvolvimento sustentável e o diálogo intercultural através da educação, ciência, cultura, comunicação e informação. Por exemplo, no Haiti após o terremoto, a UNESCO continuou a defender fortemente para priorizar e financiar a educação dentro da resposta humanitária.
• O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), visa minimizar as ameaças ao bem-estar humano por causas ambientais e como consequência dos conflitos e dos desastres. A UNEP também é um líder no estudo das mudanças climáticas e seus impactos na saúde e sua relação com os riscos naturais. Neste link você pode ler mais sobre o papel da UNEP em sua publicação Desastres e Conflitos.
• O Sistema de Avaliação de Desastres e Coordenação das Nações Unidas(Sistema UNDAC) é uma equipe de profissionais preparados para lidar com desastres que são nomeados e financiado por governos membros, OCHA, PNUD e agência operativas humanitárias da ONU como a OMS, o PMA WFP e UNICEF. Os países afetados por um desastre podem solicitar uma equipe UNDAC que se deslocará em algumas horas para realizar a avaliação rápida das necessidades prioritárias e apoiar as autoridades nacionais e o Coordenador Residente da ONU para coordenar a ajuda internacional ao local. O Manual UNDAC  é um guia de referência para os membros da equipe UNDAC em uma missão de emergência. Contém listas de verificação e descrição das estruturas de coordenação no campo.
• Os Centros de Informação Humanitária (HIC), coordenados pelo OCHA, são espaços onde a comunidade humanitária pode compartilhar e acessar recursos de informação, para melhorar o planejamento e a prestação de assistência humanitária. Os HIC fornecem produtos e serviços de informação, mapas, listas de contatos, agendas de reuniões, etc. Os HIC são um recurso entre as organizações, que se reporta ao Coordenador Humanitário ou Residente das Nações Unidas, cujos produtos e serviços estão disponíveis para toda a comunidade humanitária. Entre suas atividades, os dados HIC coletam e mantém dados de "quem fazendo o que e onde" na comunidade humanitária e coordenam com os atores locais para apoiar e desenvolver as infraestruturas de informação existentes. Consulte o site HumanitarianInfo  para um exemplo do tipo de informação que lidam os Centros de Informação Humanitária.

 

2.5. Setor Privado

O setor privado está se tornando um parceiro cada vez mais importante no campo da redução de riscos e desastres. Construção de parcerias com a comunidade empresarial ou fundações ou particulares, podem beneficiar tanto o desenvolvimento e ajuda humanitária. O desenvolvimento de parcerias fortes leva tempo e esforço e os relacionamentos mais bem sucedidos são aqueles em que ambos os parceiros preencher as lacunas existentes e trazer competências complementares para a situação.
Em um estudo Overseas Development Institute (ODI), no Reino Unido concluiu que a ajuda humanitária não ficar entre os interesses do setor privado (e incluem recursos do setor privado para ações humanitárias internacionais de indivíduos, corporações e fundações de caridade) quando comparada a outras áreas, como a educação. Isto leva a aumentar os esforços para que o sector privado se aventurar a trabalhar.
O setor privado tem contribuído para a gestão de desastres de diferentes maneiras. Operações apoiou resposta a desastres, fornecendo, com experiência teórica e prática para as ONGs eo Sistema das Nações Unidas. Também forneceu contribuições monetárias para a gestão de desastres. No estudo ODI mostrou que, embora a um não tão alto em termos de dinheiro e outras partes interessadas, a contribuição do setor privado tem aumentado significativamente nos últimos anos, desde muito pequeno a muito grande (dezenas de milhões de dólares ). Por fim, o setor privado é generoso quando se trata de doações em espécie. Enquanto a maioria dos doadores bilaterais fornecer dinheiro, a maior parte das doações em espécie são fornecidos por um pequeno número de empresas. De fato, as maiores doações em seu valor incluído muito substanciais itens não-caixa.
Algumas empresas estão cada vez mais interessadas em finanças ir além de organizações humanitárias para forjar uma colaboração mais estreita com o setor humanitário. Isso requer que você encontrar maneiras inovadoras de desenvolvimento de parcerias empresariais que atendam às necessidades de ambas as partes e ter uma vida mais longa. Duas fundações ilustram esta tendência. A Fundação Bill e Melinda Gates está ativamente envolvido em atividades de saúde ao redor do mundo e apoiado iniciativas para aumentar a capacidade de emergências que melhoram a coordenação ea eficácia na resposta global para emergências, como alimentos, água potável, saneamento, habitação e apoio psicossocial às crianças afetadas pelo terremoto no Haiti. O J. William Fundação Clinton tem um relacionamento de longa data com o Haiti, após o terremoto, deu doações para ajudar com a situação de emergência e prestou assistência de emergência, educação e insumos agrícolas.