O Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes) é resultado do compromisso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com os grandes desafios da atualidade para a saúde pública. Integra o Centro Colaborador em Saúde Pública e Ambiental da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), tendo a Fiocruz sido designada por sua experiência e reconhecimento internacional. O Cepedes é coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS).
Por meio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) – uma das unidades da Fiocruz, com longa experiência na gestão da informação e conhecimento em saúde pública –, o Cepedes organiza o site Centro de Conhecimento em Saúde Pública e Desastres, conectando as informações, conhecimentos e experiências de outras unidades da Fiocruz, de outras instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, do Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde, de outros setores governamentais, como os Ministérios da Integração Nacional, das Cidades e do Meio Ambiente, e de entidades relacionadas ao tema nas esferas estadual e municipal.
- A ampliação da geração de conhecimentos, tecnologias e inovações, bem como de processos de ensino para formação e qualificação orientada para a redução de risco de desastres.
- A articulação interministerial para o desenvolvimento de políticas públicas dirigidas à redução de riscos desastres, com atuação multi e interdisciplinar.
- A realização de ações e respostas sistêmicas e articuladas pelas três instâncias federativas (federal, estadual e municipal), com vistas à descentralização prevista na Carta Magna brasileira.
- A constituição de mecanismos participativos de formulação de políticas públicas e controle social nos três níveis de governo.
- A redução de riscos de desastres nas áreas de vulnerabilidade socioambiental, com prioridade de investimentos e de efetivação das políticas públicas definidas por critérios e indicadores epidemiológicos, sociais e humanitários e participação social.
- desenvolver pesquisas científicas e inovações sobre a interface saúde e desastres;
- desenvolver ferramentas, no âmbito do Sistema Único de Saúde em articulação com outros setores, que auxiliem a preparação e as respostas para desastres;
- oferecer oportunidades de capacitação aos profissionais do setor da saúde, bem como de outros setores;
- proporcionar informação científica e técnica de qualidade;
- colaborar com as instituições públicas com a finalidade de reduzir a vulnerabilidade aos desastres e aumentar a resiliência quando estes ocorrem.
Reduzir o risco para diminuir o impacto dos desastres em saúde
- promover uma cultura de prevenção de desastres, com um enfoque integral que inclua todas as ameaças;
- incorporar a redução de risco para a saúde nos planos nacionais de desenvolvimento;
- convencer as autoridades de saúde e de outros setores da necessidade de investimento na redução de riscos, com a proposta de mudanças e melhorias no marco legal.
- produção e difusão de guias técnicos e publicações sobre saúde pública e desastres;
- geração de informação atualizada e útil sobre a resposta por meio de diferentes páginas da web;
- compilação e disseminação de lições aprendidas e de informação baseada na evidência;
- desenvolvimento de ferramentas de informação, serviços e centros, como o Centro Regional de Informação sobre Desastres (Crid);
- criação de redes de informação e promoção do uso de novas formas de comunicação, de aprendizagem e de compartilhamento de informação entre atores-chave.
- garanta que os novos serviços de saúde sejam construídos com níveis altos de segurança;
- fomente a avaliação das instalações existentes e de seu potencial em situações de desastres;
- desenvolva políticas nacionais sobre serviços de saúde seguros.